sexta-feira, 30 de abril de 2010

MÊS DE MAIO E A DEVOÇÃO A NOSSA SENHORA


O mês de Maio, para nós cristãos portugueses, é popularmente conhecido como o «mês de Maria».

O mês de Maio representa um momento privilegiado de oração e reflexão. É Maria a congregar-nos como seus filhos, para melhor compreendermos, aprofundarmos e assumirmos os conteúdos de vida e a mensagem de seu Filho Jesus.

A sua voz maternal, faz-se ouvir de novo, neste ano missionário, da Missão 2010: «fazei tudo o que Ele vos disser». Portanto, o mês de Maio oferece-nos uma nova oportunidade de revermos a nossa vida de fé, reflectida na vida da “humilde serva do Senhor”, para aprendermos com ela, a servir e a testemunhar Cristo, em todos os ambientes da nossa vida.

Todo o louvor que prestamos a Nossa Senhora está unido a Jesus, ao Senhor, Àquele que é o Todo-poderoso, cujo nome é Santo. A sua missão refere-se sempre a Deus, que A escolheu, por isso, não devemos olhar para Maria somente para a, admirar e exaltar, mas também para descobrirmos n’Ela, o significado exemplar e modelar da sua vida e do seu serviço a Cristo, o Senhor.

O mês de Maio e a devoção do Rosário

A devoção a Nossa Senhora, praticada durante o mês Maio, mês de Maria, teve sempre entre nós como um lugar central, a recitação do Terço. Depois das Aparições da Virgem do Rosário, em Fátima, esta devoção que já era praticada nas comunidades paroquiais e, sobretudo nas famílias, recebeu um grande incremento na prática devocional das nossas gentes.

A importância do Rosário

Actualmente há quem faça acusações à forma de rezar, contida no Rosário, dizendo que é monótona e aborrecida. O Papa João Paulo II responde a esta objecção dizendo: “chega-se a uma ideia muito diferente quando se considera esta forma de rezar, como uma expressão de amor, que não se cansa de voltar à pessoa amada com efusões que, apesar de semelhantes na sua manifestação, são sempre novas pelo sentimento que as permeia”. Portanto, «para melhor compreendermos o Rosário, é preciso entrar na dinâmica psicológica, típica do amor» (João Paulo II, Rosarium Virginis Mariae).

“Recitar o Rosário, nada mais é senão contemplar, com Maria, o rosto de Cristo”.

O Papa lembra-nos algumas das características desse olhar contemplativo de Maria sobre Jesus: no templo, o seu olhar é de interrogação; em Caná, é um olhar de penetração no coração do Filho e nas necessidades humanas; no Calvário, é um olhar de dor; na Ressurreição, é um olhar de júbilo; no Pentecostes, é um olhar de ardoroso zelo apostólico.

Maria ao recordar os mistérios de seu Filho, revia-os pela memória, fixava-os, configurava-se a eles, dirigia-se ao Filho em súplica, e partia para a vida, anunciando-O.

Neste mês de Maio sejamos como Maria!

Ir. M. Claudete

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